7 de abril de 2010

Eu faço jornalismo SIM!


Hoje é o dia do jornalista! Apesar de eu, infelizmente, ainda ter pela frente mais ou menos uns dois anos para me formar em jornalismo, e de só ter descoberto sobre o dia do jornalista hoje à noite via Trending Topics, eu vibrei silenciosamente, eu e eu. Na verdade, um eu contou para o outro eu que não tinha ainda se ligado que outro tava felizão. Um eu já está se achando jornalistaaaço, e o outro ainda está tentando entender a reação do eu que ficou feliz. Rs.

Para quem não sabe, há 3 semanas comecei um novo estágio, em uma ONG internacional protetora de animais. Lá tem muito trabalho: como são muito ativos nas divulgações dos projetos e das campanhas, tem que fazer clipping, releases, notas pra rádio, matérias pro site, responder e-mails, controle de mídia, e em breve farei mais outras novas coisas. Coisas de jornalista, de comunicador, de quem trabalha com palavras...muito maneiro.

Meu supervisor revisa meus textos. Se valessem nota, eu já estaria de recuperação. E quanto mais preciso desenvolver algum texto, mas vejo que ainda não sei NADA. Nadica. Mas é o mesmo "nada" de que um jornalista precisa para se mexer, para levantar dados, pra fazer o negócio ficar bonito, reter atenção e levar informação. Tô aprendendo a me mexer (achava que não sabia fazer isso!). Estou tendo atitudes tão jornalísticas! Que lindo!

É difícil porque tem que ter técnica. Tem que ter o feeling. Não é como escrever por hobby, é diferente. Não é o que você quer, é o que tem que ser. É uma PROFISSÃO. Que exige FORMAÇÃO. "Ah, mas você não é formada e tá lá escrevendo, Iza!" Ah, mas tem um cara que corrige umas minúcias que só quem estudou e SACA muito de ser comunicador sabe. Não é pra qualquer um. Não é mesmo.

Pude comprovar isso de perto, inclusive, quando trabalhei em um jornal para concursos públicos: uns caras, de formação jurídica e experiência no ramo de concursos, inventaram que queriam fazer um jornal e acharam que era só juntar uns estudantes de jornalismo e um bolo de editais pra fazer a coisa acontecer. Modificavam o texto, diagramação, faziam uma lambança. O que aconteceu foi uma sequência de trapalhadas que culminou com meia dúzia de "estagiários" sem receber por dois meses(eu incluída entre eles) e um jornal que foi extinto antes mesmo de se fazer existir. Um cocô.

Esse 6° semestre da minha faculdade é o primeiro quase que inteiramente sobre o fazer jornalismo propriamente dito. O que tem tornado tudo ainda mais interessante. Muito bom saber que estou caminhando para fazer parte de um grupo de profissionais que merece o respeito da sociedade. Porque é na faculdade que agente aprende que intermediamos as relações entre o povo e as autoridades. Ao meu ver, quanto melhor é um jornalista, mais benefícios ele consegue - não para ele próprio, mas para o povo a quem ele informa.


Boa Noite.

2 comentários:

  1. Parabéens futura jornalista E comunicóloga! Uhuul... vida longa à classe! Hehe..
    Gostei do blog!
    B-jocas!

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  2. Adorei o texto... é mesmo uma delícia aprender com quem realmente sabe. Muito sucesso no seu novo caminho!!!
    Bjoss

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