7 de janeiro de 2010

All you need is love. Love is all you need.

Que em 2010, nós possamos aprender a ter apego somente ao que realmente transforma: o amor pelo próximo.



Nos últimos dias, enquanto vou para o trabalho de ônibus, tenho aproveitado esse momento ou para tirar um cochilo, ou para ir pensando na vida. Hoje, escolhi pensar e, não me lembro por qual motivo, me veio à cabeça a questão APEGO. Comecei a pensar nas coisas pelas quais me sentia apegada, e a única coisa que consegui pensar foi na minha sobrancelha - uma coisa que realmente me incomoda é estar com ela por fazer, não tem jeito. É uma futilidade importante pra mim. De resto, na boa, não consegui enumerar mais nada. Nenhuma COISA que, se eu não tivesse, me tornaria infeliz. Não posso negar que, na minha atual conjuntura, um pouco mais de dinheiro me faria um pouco mais feliz, pois significaria contas pagas e o fim de algumas preocupações...

Em contrapartida, foi mais fácil responder a mim mesma, na lata: sou apegada, sim, às pessoas que eu amo. Não quero nem de longe parecer a madre Teresa de Calcutá, ou aquela que "ama acima de tudo", "faz o bem sem olhar a quem", ou algo do gênero. Mas quero compartilhar aqui que isso me deixou feliz, uma vez que percebi que o amor - ainda, e espero sempre - é a coisa mais importante na minha vida. Comentei recentemente com um amigo que o ano de 2009 foi o meu ano de azar no jogo e sorte no amor, which means, ao mesmo tempo que a grana foi curta, eu recebi muito, muito amor. E que coisa boa é você sentir isso e retribuir todo esse amor de volta.

Muitas pessoas questionam o mandamento bíblico "Amar o próximo como a ti mesmo", argumentando com frases do tipo "Como vou amar alguém que acabei de conhecer?" ou, "Como amar um assassino ardiloso?". As respostas a essas perguntas, eu também não as tenho. Mas de uma coisa estou certa: a maioria das pessoas que nos parecem desprovidas de bons sentimentos não receberam nem vivenciaram o amor, não o conheceram durante toda a vida. E esse amor a que me refiro é aquele verdadeiro - o de um pai, uma mãe, um irmão ou um amigo de infância. O amor incondicional, isento de possíveis interesses, ou inveja, ou qualquer coisa que remeta a sentimentos ruins que em nada se assemelham ao puro e verdadeiro amor. Isento até do vazio que pode existir no coração de alguém. Um amor verdadeiro por alguém faz você se alegrar com o sucesso do outro e isso te enche orgulho também. Esse amor faz você ter a certeza de que nunca estará sozinho em ocasião alguma. E esse amor vai mostrar a você que, se forçar o seu coração a ficar longe dessa pessoa, por uma mágoa qualquer, você vai apertá-lo de tal forma que isso vai te fazer chorar, e então você saberá que não era para ser assim. Receber amor é o maior presente que alguém pode receber. Não ter isso, na minha opinião, é a maior tristeza que alguém pode ter.

Penso que amar, amaaar mesmo alguém que você não conhece ou julga desmerecedor de receber amor, não é realmente uma tarefa fácil. Mas compadecer-se da tristeza daquele que nunca viveu de perto o amor não é coisa difícil de se fazer. E isto pode ser o primeiro passo para começar a amar este indivíduo! Então, não guarde para você toda a bênção que Deus te deu, que é ter a capacidade infinita de amar...isto não vai te cansar, ou te dar a dor de cabeça de ter que distribuir um pouquinho para cada pessoa: quando você o divide, na verdade o multiplica. É um bem gratuito e faz bem pra alma. É transformador e é lindo.

Para encerrar, deixo aqui o famoso e inspirador capítulo 13 da primeira epístola do apóstolo Paulo aos Coríntios, a coisa mais linda sobre o amor...

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor."


Beijos e feliz 2010 para todos!!


P.S. Primeiro post pieeegas, eu sei. Mas esse pensamento foi o que motivou a fazer um blog de uma vez. Precisava compartilhar!!

4 comentários:

  1. Peigas sim, mas falar de amor também é sempre original!
    Adorei...

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  2. lindo enquanto lia seu post, refleti sobre minha vida e nossa amizade e o pior é que ao fundo estava escutando a música "amor maior" huahuahu

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  3. Piegas sim, mas bonito também...

    Gosto da sua forma de pensar, realmente falta muito amor nesse mundo...

    Agora quero ver sobre o que vai ser o próximo post...rs

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  4. Adorei belinha !
    tem um filme q diz assim: "se vc não quer parecer tolo não merece se apaixonar..."

    amor é piegas sim, mas o melhor amor sempre sera o piegas !

    e muito amor para todos nos !

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